março 18, 2023

Com alta da Selic, investimentos em renda fixa são boas alternativas

Com o aumento da taxa básica de juros para 11,75% anunciada pelo Copom (Comitê de Política Monetária), os investimentos pós-fixados, que têm os juros atrelados à Selic ou ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Com o aumento da taxa básica de juros para 11,75% anunciada pelo Copom (Comitê de Política Monetária), os investimentos pós-fixados, que têm os juros atrelados à Selic ou ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), como os títulos de renda fixa pública e privada chamam a atenção como boas alternativas para quem busca mais rentabilidade com a aplicação do dinheiro.

Na prática, o pós-fixado vai acompanhar as oscilações do indexador da economia e vai render mais quando a taxa de juros no país subir. Com isso, os investimentos em títulos públicos vendidos por meio do Tesouro Direto, CDBs (Certificado de Depósito Bancário), LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio), CRI e CRA (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio) e de debêntures, que são títulos emitidos por empresas, além dos fundos de renda fixa, que usam esses ativos, são os mais indicados pelos assessores de investimentos, responsáveis por analisar o mercado e orientar os investidores.

Apesar do aumento, integrantes do Copom já tinham sinalizado que reduziriam o ritmo de alta da Selic, quebrando o ciclo de aumento de 1,5 ponto nas últimas três reuniões consecutivas. O cenário do mercado brasileiro também tem reflexos do aumento dos juros dos Estados Unidos em 0,25%, anunciado na última quarta-feira (16) pelo FED, o Sistema de Reserva Federal do país, além dos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia no leste europeu.

Segundo o sócio da WFlow, empresa especializada em assessoria de investimentos e credenciada à XP, Paulo Saad, a taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia e servem de referência para as outras taxas da economia.

Fonte: Revista Seguro Total